quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Dicas para colaborar com o meio-ambiente no dia-a-dia

Minha amiga Isabella mandou isto. Muito interessante, um guia prático e objetivo de pequenas ações para contribuirmos com o meio-ambiente no dia-a-dia.

O que podemos fazer para deter o aquecimento global?

Por Autor Desconhecido em 15/05/2007.

Definitivamente, cada um de nós pode e deve colocar seu grão de areia. É o nosso Planeta, nossa casa, nossa vida, a vida de nossos filhos, nossos netos.

O QUE PODEMOS FAZER EM CASA

Após a reunião dos peritos da ONU sobre a mudança climática - (realizada em 1ºfev2007, Paris) - foi determinado que restam só 10 anos para que possamos frear a catástrofe ambiental e climática que se aproxima. A responsabilidade não é só política e empresarial, mas também a postura de cada habitante da Terra diante do fenômeno é a chave para salvar o Planeta, nossas vidas e as futuras gerações. Não mais protestos inúteis, pois INFORMAÇÃO e AÇÃO farão a diferença.

A ÁGUA
— Consuma o justo. Evite gasto desnecessário.
— Não esvazie a CISTERNA desnecessariamente e ao fazê-lo, utilize a água armazenada.
— Repare imediatamente os VAZAMENTOS: 10 gotas de água por minuto desperdiçam 2 mil litros de água por ano. B A N H E I R O
— Não jogue no VASO SANITÁRIO cotonetes, papéis, pontas de cigarro, compressas, ob ou preservativos: utilize a lata do lixo.
— Gel, xampu e detergentes são contaminadores. Usá-los moderadamente e se possível optar por produtos ecológicos.
— Prefira DUCHA à imersão (banheira). Economiza 7mil litros p/ ano.
— Mantenha a ducha aberta só o tempo indispensável, fechando-a enquanto se ensaboa.
— Não deixe a torneira aberta enquanto escovar os dentes ou barbear. C O Z I N H A
— Não lave os alimentos com a TORNEIRA aberta, utiliza um recipiente. Ao terminar, esta água pode ser aproveitada para regar as plantas.
— Utilize a máquina de lavar louças na sua capacidade máxima.
— Não despeje óleo usado na pia ou vaso sanitário, ele flutuará sobre a água e é muito difícil de eliminar.

L A V A N D E R I A
— Utilize a MÁQUINA DE LAVAR somente quando estiver cheia totalmente.
— Reutilize totalmente ou parte da água da máquina: para limpar pisos ou calçadas, por exemplo.

J A R D I M
— O melhor momento para regar é à tardinha, menor evaporação.
— Utilizar água não potável para regar jardins e calçadas; de cozimento de alimentos para regar as plantas.
— Prefira plantas nativas, que requerem menos cuidados e menos água, além de preservarem o ecossistema.
— Não esquecer de plantar a SUA ÁRVORE, ao menos uma vez vida.

LIXO
— Mais da metade da produção industrial é reciclável. Por que não RECICLAR e ECONOMIZAR?
— Não jogue nenhum tipo de lixo no MAR, RIOS e LAGOS.
— Recuperar caixas de papelão e embalagens de papel contribui para que diminua o corte árvores, responsáveis pela captação do gás metano e da purificação do ar.
— Reutilizar 100k de papel salva a vida de, pelo menos, 7 árvores.
— Selecionar o lixo que produzir. Consulte Prefeitura ou Condomínio, sobre a possibilidade de um SISTEMA SELETIVO DO LIXO.
— Use sempre vasilhas RETORNÁVEIS.
— Escolha sempre que puder vasilhame de VIDRO no lugar de plástico, “tetrapack”e alumínio. — Não esbanje guardanapos, lencinhos, papel higiênico ou outros.
— Existem cooperativas e empresas que absorvem estes materiais recicláveis como: jornais, livros velhos, garrafas, metais,etc.

LEI DOS 3 ERRES
— o RECICLAR- (transformar em novas propostas de utilização)
— o REDUZIR - (o consumo desnecessário e irresponsável).
— o REUTILIZAR - os bens.

ALIMENTAÇÃO
— Diminua o consumo de carnes vermelhas. A criação bovina contribui para o aquecimento global, pela devastação de árvores e ecossistemas e a diminuição dos rios.
— Produzir 1 kilo de carne gasta mais água do que 365 duchas.
— Não consuma enlatados (como o atum, por exemplo, em via de extinção). Produzi-los consome muitos recursos e energia.
— Evite alimentos - transgênicos - (OMG nismo manipulado geneticamente), sua produção contamina os Ecossistemas, deteriorando o meio-ambiente.
— Não consuma animais exóticos, como tartaruga, jacaré, etc.
— Consuma mais frutas, verduras e legumes do que carnes. — Nunca compre pescados pequenos para consumir.
— Se possível, consuma alimentos ecológicos (sem pesticidas, sem inseticidas, etc.)

ENERGIA
— Não consuma em excesso, diminua o seu consumo diário.
— Use água quente somente se necessário e o necessário; acenda o aquecedor somente 2 h p/dia, graduando-o entre 50 e 60ºC.
— Se puder, use banho com água fria, que é mais saudável.
— Evite o FERRO, o AQUECEDOR e a MÁQUINA DE LAVAR em excesso, pois gastam muita energia, esgotando os recursos naturais.
— O PETRÓLEO, o CARVÃO e o GÁS, utilizados para atender a demanda energética, são combustíveis geradores de gases, como o dióxido de carbono, e aumentam temperatura global. — Melhor cozinhar com gás do que com energia elétrica.
— Desligue a TV, rádio, luzes, computador (tela) se não estiver usando.
— No local de trabalho, apague as luzes de zonas pouco utilizadas.
— Utilize lâmpadas de baixo consumo de energia.
— Modere o consumo de latas de alumínio.
— Não compre ou use produtos de PVC em nada, contamina muitíssimo e não é reciclável.

TRANSPORTE
— Diminua o uso do veículo particular, faça-o de forma eficiente.
— Não viaje só, organize traslados em grupos ou em transporte coletivo.
— Calibre satisfatoriamente os pneus, economizará gasolina e o motor não a queimará desnecessariamente.
— Revise a emissão de gases do seu veículo.
— Não acelere quando o veículo não estiver em movimento.
— Reduza o uso do ar-condicionado, pois ele reduz a potência e eleva o consumo de gasolina.
— Diminua a velocidade: nunca ultrapasse 110 km/h. Acima dessa velocidade há um excessivo consumo de combustível.
— Nunca sobrecarregue o veículo: mais peso, maior consumo de combustível.
— Comece a utilizar a bicicleta na medida do possível.

PAPEL
— Reduza o consumo de papel.
— Use habitualmente papel reciclado utilizando os dois lados.
— Fomente o uso de produtos feitos a partir de papel reciclado.
— Faça somente as fotocópias imprescindíveis.
— Reutilize as embalagens, caixas, etc. REJEITE PRODUTOS DESCARTÁVEIS (de um só uso).

EDUCAÇÃO
-Eduque os jovens e todos a quem conheça com relação à natureza

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Uma pergunta sobre sacos de lixo

Amigos,

Temos discutido pequenas atitudes ecológicas com relação a lixo e reciclagem. Eu tenho uma pergunta - talvez seja idiota, mas eu de fato desconheço a resposta: e os sacos de lixo em si? Temos mesmo de usar plástico ou existe alguma alternativa mais amigável ao meio ambiente?

Abreijos do Fer

O verdadeiro falso declínio da carne

Comer uma costela de boi bastante espessa, regularmente? Este prazer talvez se torne proibido para as gerações futuras, de tanto que a produção e o consumo de carne vêm fazendo a unanimidade contra eles. A tal ponto que um número crescente de pessoas, nos países ocidentais, já decidiu excluí-la de uma vez por todas do seu cardápio.
É extensa a lista dos malefícios gerados pela carne. Entre eles estão os riscos à saúde, uma vez que o seu consumo excessivo favorece as doenças cardiovasculares, a obesidade ou a diabete. Além disso, destaca-se, sobretudo, em nível mundial, o risco de desenvolvimento das epizootias (doenças virais ou infecciosas epidêmicas de origem animal) e o perigo que isso representa para a salvaguarda do planeta. Com efeito, as produções de origem animal - carne, ovos, laticínios - são extremamente poluentes. Os bilhões de toneladas de excreções que delas se originam engendram resíduos nitrogenados nos solos e nos rios. Além disso, a pecuária, por si só, representa 18% das emissões mundiais de gases de efeito-estufa. Ou seja, uma contribuição para o aquecimento climático que é mais elevada do que aquela dos transportes.
POLUIÇÃO: Na escala mundial, a criação é responsável por 65% das emissões de hemióxido de nitrogênio (azoto, essencialmente imputáveis ao esterco), enquanto o gado engendra 37% das emissões de metano.
CONSUMO: É preciso 4 kg de cereais para produzir 1 kg de frango, e 6 kg de grãos para 1 kg de porco. Este último necessita, além disso, de 4.600 litros de água. Esta quantidade aumenta para 13.500 litros para 1 kg de boi, enquanto apenas 1.000 litros de água são necessários para produzir 1 kg de trigo.
Um outro ponto negativo desta produção é constituído pelo seu próprio consumo. Os pastos ocupam 30% das superfícies emersas, enquanto mais de 40% dos cereais que são colhidos servem para alimentar não diretamente os homens, e sim o gado. Uma vez que as áreas disponíveis são insuficientes para atender à demanda, a criação de gado pode provocar o desmatamento de florestas. Além disso, a pecuária é grande consumidora de matéria-prima e de água... Resumindo, a produção animal vem sendo objeto de muitos questionamentos. Tanto mais que a Terra, daqui até 2050, terá 9 bilhões de bocas para alimentar.
Neste contexto, será o caso de se prever o fim da carne para este século, ou pelo menos o seu declínio? Muitos são os fatores que conduzem a acreditar nisso. Contudo, esta projeção é contestada por todos os especialistas em previsões. Ao contrário, o que se deve prever é um crescimento do consumo mundial. Com efeito, em todas as épocas, e em todos os países, o aumento da renda sempre foi acompanhado pela progressão do consumo de carne. E não há razão alguma para que esta tendência seja diferente nos países emergentes, dos quais virá o crescimento da população.
Com isso, entre 2007 e 2016, segundo as perspectivas apresentadas em conjunto pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) e a OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômicos), a produção mundial de carne deverá aumentar em 9,7% para o boi, em 18,5% para o porco e em 15,3% para o frango. Principalmente na Índia, na China e no Brasil. Daqui até 2050, a produção de carne poderia até mesmo duplicar, passando de 229 milhões de toneladas no início dos anos 2000 para 465 milhões. O mesmo ocorre para a produção de leite. Isso por conta da demografia, é claro, mas também por causa do aumento das necessidades em função da evolução da população (mais jovem, mais urbana, mais numerosa) e da modificação do regime alimentar.
"Nos países do Sul, a dificuldade é fazer com que as pessoas possam se alimentar. Neles, no decorrer dos últimos trinta anos, o consumo de carne diminuiu drasticamente, principalmente na África, e essa carência de proteínas animais faz com que as pessoas estejam em estado de desnutrição", lembra Renaud Lancelot, um encarregado de missão para questões de saúde animal no Centro de Cooperação Internacional no campo da pesquisa agronômica para o Desenvolvimento (Cirad).
Bruno Parmentier, que é o diretor de uma escola de engenharia em agricultura, estima por sua vez que a evolução do consumo de produtos de origem animal depende de três grandes questões, que mostram o vínculo estreito que existe entre o consumo de carne e as práticas culturais. Será que a religião hindu, da mesma forma que a religião católica, vai entrar em declínio, e, neste caso, será que a Índia vai passar a consumir muita carne? Será que os chineses vão começar a tomar leite, caso lhes for oferecido um produto que eles consigam digerir? Será que os ocidentais vão continuar a comer carne de porco, no caso de este animal se tornar uma matriz para os transplantes de órgãos?
Em todo caso, uma nova distribuição geográfica do consumo deverá acabar se implantando. Esta consistirá num duplo movimento de balança. Haverá uma diminuição da dieta em carnes nos países ricos, onde elas são consumidas em excesso, e um aumento nos países pobres, onde existe uma carência. Isso serviria para diminuir em parte a disparidade atual. Enquanto são consumidos no mundo, segundo um estudo que foi publicado pela revista médica britânica "The Lancet" (com data de 13 de setembro), 100 gramas de carne por dia e por pessoa, esta taxa média alcança de 200 a 250 gramas nos países desenvolvidos, e bate num teto situado entre 20 e 25 gramas nos países pobres.
"Se considerarmos que a população global vai aumentar em 40% daqui até 2050; e se não ocorrer nenhuma redução das emissões de gases de efeito-estufa vinculada à pecuária, o consumo de carne deverá diminuir até se estabilizar em 90 gramas por dia e por pessoa para que as emissões geradas por este setor possam se estabilizar", afirmam no artigo da revista "The Lancet" os autores do estudo. Seria preciso, portanto, incentivar desde já os consumidores dos países ricos a se conscientizarem dos estragos que o seu consumo abusivo acarreta. Além disso, seria necessário encontrar meios, em nível mundial, não para produzir menos, e sim para produzir de modos diferentes, com o objetivo de reduzir os efeitos negativos da pecuária sobre o meio-ambiente.
Como fazer, então, para acatar as recomendações da FAO, segundo a qual os custos ambientais por unidade de produção animal deveriam "ser reduzidos pela metade, nem que seja apenas para evitar agravar o nível dos estragos causados"? Será que o jeito seria incluir, conforme sugere o encarregado desta organização para as questões animais, Grégoire Tallard, "o custo ambiental no preço das carnes", conforme o princípio segundo o qual é o poluidor quem deve pagar pela poluição que ele gera? Ou será que se deveria privilegiar o consumo de aves, cuja produção é ecologicamente menos agressiva do que outras? A FAO preconiza também o aprimoramento das práticas de criação. Uma das evoluções mais aguardadas diz respeito ao seqüenciamento dos genomas completos das principais espécies (pesquisas estas que se encontram na sua maioria, em fase de elaboração), que deveria permitir acelerar os processos de seleção e fazer coincidirem, por exemplo, rusticidade (e, portanto, a resistência às doenças) e produtividade.
Além do mais, as pesquisas concentram-se na elaboração de rações alimentícias para o gado, que sejam mais econômicas, ou ainda no controle do sistema digestivo dos ruminantes. Neste sentido, a fermentação entérica dos bovinos (produtora de metano, o qual age numa proporção 23 vezes superior à do CO2 sobre o aquecimento climático) poderia ser mais bem dominada. Por exemplo, por meio da utilização de aditivos alimentícios à base de óleo vegetal. Ou ainda, por meio de uma ração dotada de uma maior concentração de cereais.
"Nós conduzimos um experimento com jovens bezerros, por meio do qual conseguimos fazer com que eles cresçam mais depressa, o que permitiu reduzir as emissões de metano", explica Jacques Agabriel, um zootécnico no INRA (Instituto Nacional da Pesquisa Agronômica) de Clermont-Ferrand. Mas, uma vez que a produção animal é um sistema complexo, aquilo que confere de um lado uma vantagem ecológica provoca de outro um inconveniente econômico (uma maior consumo de cereais).
Daí a necessidade, no contexto da busca de um sistema de criação duradouro, de se orientar rumo a uma abordagem global. No INRA, um grupo de reflexão sobre a importância dos produtos animais na alimentação, que reúne sociólogos, zootécnicos, economistas, nutricionistas e agrônomos, já está trabalhando com esta meta.
Enquanto se falava, dez anos atrás, de uma redução da intensidade dos sistemas de produção, este conceito foi substituído por outro: aquele de uma agricultura ecologicamente intensiva. A questão da carne constitui um excelente exemplo desta busca.
Tradução: Jean-Yves de Neufville
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terça-feira, 25 de setembro de 2007

Primeiro Post

O que escrever em um primeiro post? Vou procurar manter a coisa simples e procurar explicar como surgiu e para que serve.

"Ato Consciente" é o nome de um grupo que surge da visão de três amigas numa conversa informal.

Três pessoas de grande coração que desejam uma humanidade melhor e resolveram transformar palavras e pensamentos progressistas em discussões e ações mais efetivas. E que, carinhosamente, resolveram compartilhar a visão com outros amigos, igualmente bem-intencionados mas que não haviam tido a iniciativa de colocar seus ideais em prática de uma forma mais organizada e efetiva.

Diz-se que a verdadeira revolução começa em nós mesmos. Nosso objetivo principal é termos maior consciência ecológica e social em nossas próprias ações, procurando dar algum tipo de exemplo e inspiração ao próximo.

Criamos este espaço para trocarmos idéias sobre a situação do planeta e de nosso país, para um debate tão franco quanto respeitoso e fundamentado, para compartilhar o que já fizemos de bom e que pode, eventualmente, servir de exemplo a outros e para pedirmos sugestão de como melhorarmos nossas ações. Sempre objetivando que a consciência nos leve à ação. Ainda que seja uma ação inicialmente modesta. Não importa. Vive-se um dia de cada vez, e muda-se o mundo da mesma forma.

Desde já agradecemos por ler e participar! Comentários são sempre muito bem-vindos ;)