sábado, 20 de outubro de 2007

Saquinhos de supermercado - FORA

Adorei a postagem da Bru, e vou aproveitar para dar um depoimento pessoal.
Depois que falei com a Bru sobre o Blog, fiquei com esse negócio de saquinhos na cabeça também, estou com aversão a eles para falar a verdade.
Fui então no supermercado Pão de Açúcar e quando fui passar no caixa resolvi pedir uma caixa de papelão e não é que o rapaz que ajuda a embrulhar as coisas foi buscar. E deu certo!!!!
Acredito que isso não vá dar certo em todos os supermercados, por isso vou comprar as sacolas de feira, mas não custa perguntar né?

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Testemunho pessoal: sacolinhas plásticas II

Aqui vai a resposta do maridão àquele e-mail, com informações atuais bem interessantes sobre meio-ambiente:

"Primeiro: acho que você deveria ser uma contribuidora do blog da sua
irmã. Podia começar com esse texto, já!

Segundo: parece que vão substituir as latinhas de breja (100%
recicláveis, n vezes) por PET. Aí fudeu. Já tem lobby da AmBev e tchurma
pra adotar o PET. Adivinhem por quê? É mutcho mais baratinha!

Terceiro: e, finalmente, boa notícia. Semana passada foi feito, na CVM,
o primeiro leilão mundial (numa bolsa de valores) de crédito de carbono.
Foi um banco holandês, não o finado ABN Amro, mas o desconhecido Fortis
que comprou os certificados. Pagou 13 milhões de dólares. Graças ao
Aterro Bandeirantes - que transforma parte do metano emitido em energia
elétrica.

Quarto: o ar de São Paulo já está tão poluído quanto o de Cubatão na
década de 80 - quando esta cidade localizada no meio da mata atlântica
ficou conhecida como Vale da Morte.

Quinto: a China (com uma economia de 1/5 do tamanho da americana)
ultrapassou os yankees no topo do ranking de maior nação poluidora do
mundo. Numa revista da semana, já se fala em colapso econômico na China
por causa da poluição.

Sexto: uma vez vi um anúncio americano muito bom sobre colapso global,
dizia: "Lembrem-se: no ônibus espacial só cabem 9 pessoas".

Beijundas,
G"

Testemunho pessoal: sacolinhas plásticas

Vou transcrever aqui um e-mail que escrevi prum grupo de amigos, inspirada em várias coisas que procurei e li, depois de começar a acessar esse blog. Espero que vcs curtam...

"Já vinha pensando no lance dos sacos plásticos, mas agora noiei de verdade. Sei lá, começou com um e-mail que recebi hj da minha irmã, sobre um blog que ela montou com amigos pra falar de atitudes ecológicas (http://atoconsciente.blogspot.com). Fui procurar outras informações, li um monte de coisas em vários lugares (ex: http://facaasuaparte.blogspot.com/2007/09/o-fim-da-minha-ingenuidade-ambiental.html, http://noimpactman.typepad.com/blog/) e noiei forte.

Foi bem natural, pra mim, começar a recusar os panfletos que a galera costuma entregar nos faróis. Odiava ter aquela lixarada no carro, bastava dizer "não, obrigada" e beleza. Mesmo porque não via utilidade nenhuma em pegar aquilo, não tava procurando apê e, mesmo se estivesse, sempre que penso em procurar alguma informação, a internet supre isso e vai além, então pra quê pegar a porra da propaganda, se nem guardar pra ver depois eu vou? Uma vez, depois de anos, vacilei e peguei: fiquei me sentindo mal. Beleza, automatizou.

O lance da reciclagem foi um pouco mais árduo. Eu e o G (meu marido) pensamos em fazer isso qdo fomos morar juntos, daí uns amigos foram jantar em casa e falaram que tinham dó de jogar até a pontinha da caixa do leite no lixo normal (eu pensei "nossa, que exagero"), mas de qq jeito, a sementinha foi plantada. No começo, a gente tinha que levar o lixo até o Pão de Açúcar, mas uma vez que começamos, não dava mais pra parar. Olhava aquela garrafona PET e pensava "nem fudendo que vou deixar isso ir pro aterro sanitário!", mesmo que ela ficasse bastante tempo em casa até termos tempo de levar tudo até o supermercado. Depois, começou a ter coleta seletiva no prédio e, maravilha, era só colocar no latão de lixo certo no hall da saída de incêndio (qdo o vizinho doido não roubava o dito-cujo). Qdo mudamos pra casa nova, demorou pra começarmos de novo, a gente tinha outras mil coisas pra resolver, não sabíamos o dia da coleta, não podia colocar o lixo pra fora no dia e na hora errada, mas, com a ajuda da faxineira (pasmem!) a coisa emendou.

Lá em casa temos 2 porta-sacos, ou "puxa-sacos" pra quem preferir o trocadilho. Vivem cheios e às vezes não tem nem como "tuxar" mais. Essa última vez que fomos no supermercado, nem lembrei de levar sacolas de casa. Depois veio aquela culpa. E hoje, depois de ler tanta coisa a respeito, noiei e resolvi tentar automatizar esse lance, que nem fiz com os panfletos do farol e a reciclagem. E a caneca que trouxe pro trampo pra não usar mais copo descartável.

Vou comprar duas sacolas de lona. Uma maior, outra menor e já deixar no carro. Espero criar o hábito de andar com elas pra cima e pra baixo. Espero criar horror de saco plástico. Um dia, quem sabe, vão inventar uma sacolinha feita daquela película de celulose, 100% biodegradável, a mesma das sedinhas. Se é que já não existe. Mas até lá, espero já estar craque em levar tudo nas minhas sacolas de lona.

Inclusive lembrei que, qdo morei no Canadá, fui a primeira vez no super e o empacotador perguntou "plástico ou papel"? Fui pêga desprevenida, preferi a de plástico, que conhecia melhor e que não rasga se alguma coisa molha o fundo dela. Depois me toquei. E, por necessidade, não usava nem as de papel, enfiava tudo na mochila, porque de bike é meio tenso segurar as sacolinhas junto com o guidão (tentei isso e tomei tombo). Na volta pro Brasil, rolou aquela re-inserção na rotina da casa dos meus pais, o super não dava opção e o "pseudo-hippie way of life" foi embora rapidinho.

Certeza que essa atitude de recusar as sacolinhas ainda é muito pouco. Certeza que nunca vou abrir mão do banho quente. Certeza que não vai rolar vir de bike pro trampo. Tem certas coisas que não adianta ser hipócrita e ficar achando que vai fazer. Mas os sacos plásticos, eu pretendo de coração extirpar da minha vida. Mesmo que isso não signifique nada comparado aos trilhões de sacos que continuarão a ser produzidos, usados e jogados no lixo.

É pra mim. É só pra ficar um pouco menos na nóia, mesmo.

Bru

PS: quem sabe mandando esse e-mail, o compromisso de colocar isso em prática fica mais forte..."

Desculpem o texto enorme, mas, pelas respostas que recebi depois, acabei me convencendo de que seria legal postar aqui esse desabafo.

Uma atualização da minha jornada de recusa às sacolinhas plásticas: não precisei comprar as sacolas de lona, achei 3 sacolas legais em casa! Mas o desafio maior será na próxima compra de mês. Mantenho-os informados.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Óleo de Cozinha parte II

Queridos,

Complementando o post da Tati sobre reciclagem de óleo de cozinha através do Pão de Açúcar, recebi esta info complementar da Sabrina:

"Se o Pão de Açucar mais perto de você ainda não tem o coletor, ligue para o SAC e peça que seja providenciado rapidamente: 0800-7-732-732

Independente disso, pare imediatamente de jogar óleo pelo esgoto, armazene em garrafas e jogue no lixo reciclável, mas não jogue nos rios!

Se você quer ajudar mais:

- Divulgue esta informação
- Pegue folhetos informativos nas lojas Pão de Açucar e distribua para vizinhos, amigos e parentes.

É assim que ajudamos o planeta!"

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Estados Unidos - Os novos servos da gleba

Estados Unidos - Os novos servos da gleba

Por Por Mark Sommer (*)



Arcata, Califórnia, outubro/2007 – Os norte-americanos desfrutam de uma vantagem em sua economia pessoal porque pagam pelos alimentos que consomem menos do que qualquer outra nação. Por outro lado, esses alimentos baratos são consideravelmente caros para a saúde, a segurança, os salários e as condições de trabalho dos profissionais, imigrantes em sua ampla maioria, que produzem tais alimentos nos Estados Unidos. O sistema industrial que fornece esses alimentos está implicado na utilização de mão-de-obra barata e se aproveita do pouco rigor na aplicação de leis, já débeis, o que significa freqüentemente perigosas condições de trabalho, abusos físicos e sexuais que em casos extremos são comparados a uma moderna escravidão.

Em alguns aspectos, as condições de trabalho para estas pessoas são apenas algo melhor do que as documentadas pelo jornalista Edward R. Murrow há meio século, quando revelou a existência nos Estados Unidos de uma até então desconhecida classe marginal de trabalhadores imigrantes que suportavam explorações de todo tipo durante as colheitas de tomates em meados dos anos 50 em Immokalee, na Flórida. Ali, com em muitas outras partes dos Estados Unidos, imigrantes, em sua maioria da América Central, colhiam produtos alimentícios que eles mesmos não tinham condições de comprar.

Atualmente, a mesma região é cenário de uma luta épica dos trabalhadores imigrantes que reclamam condições decentes de trabalho. Eles vivem, em média, cerca de 49 anos, enquanto a média de vida dos norte-americanos é de 78 anos. a renda média anual é de apenas US$ 7.500 (US$ 6.500 na Flórida) enquanto a renda familiar média nos Estados Unidos é de US$ 48 mil. Se for levada em conta a inflação, a renda dos trabalhadores imigrantes caiu 60% nos últimos 20 anos. Anualmente, 20 mil trabalhadores rurais requerem tratamento médico por envenenamento grave causado pelos pesticidas, e muitos outros casos não são denunciados.

Enquanto os agricultores da Flórida recebem US$ 10 por uma caixa de 25 libras de tomate, os apanhadores recebem US$ 0,45 por 32 libras, ou seja, menos que 5% do que obtêm os produtores. Mas, o agricultor não é o grande ganhador neste sistema. As grandes redes de refeições rápidas exercem uma intensa pressão para baixo no pagamento aos produtores, que, por sua vez, reduzem os salários dos trabalhadores para manterem sua própria margem de lucro.

Diante dessas sombrias realidades, no início da década de 90 um grupo de trabalhadores agrícolas da Flórida que se autodenominou Coalizão of Immokalee Workers (CIW) começou a se organizar. Por meio de paralisações parciais e greves gerais, em 1998 os trabalhadores de Immokalle obtiveram das indústrias de alimentos aumentos entre 13% e 25%. Uma série de campanhas publicitárias teve êxito em persuadir Taco Bell, Pizza Hut, MacDonald’s e outras empresas a aumentar em um centavo por libra o pagamento dos trabalhadores de Immokalee.

Entretanto, para dar condições de subsistência plena aos trabalhadores imigrantes falta mais do que aumento salarial. É necessária uma mudança sistêmica. Não apenas deverão ser pagos salários dignos aos trabalhadores rurais, mas também as normas governamentais devem levar às práticas trabalhistas agrícolas à altura dos padrões dos direitos humanos globais.

Este ano é um problema apenas dos Estados Unidos. Em um cada vez mais integrado sistema global de produção de alimentos, os consumidores ricos da América do Norte e da Europa estão acostumados a aguardar baixos preços nos alimentos. Porém, esses preços, que são baixos para eles, têm grandes custos escondidos em matéria de combustíveis e transporte, devastação ambiental, exploração dos trabalhadores e de conflitos sociais.

Grande parte dos alimentos que chegam às nossas mesas nos Estados Unidos foram cultivados e colhidos em lugares distantes por agricultores marginalizados que recebem uma minúscula porção do que nós pagamos por esses produtos. Expulsos de suas terras pelos absurdamente baixos preços das matérias-primas, acabam por se aglomerarem nas cidades do mundo em desenvolvimento em busca de trabalho.

O fabricante de automóveis Henry Ford, um capitalista que agia em seu próprio interesse, entendeu este principio elementar quando insistiu em pagar aos seus trabalhadores o suficiente para que pudessem comprar os automóveis que construíam. Quanto queremos pagar pelos alimentos que comemos para assegurar que aqueles cujo trabalho traz essa comida também possam comê-la?

(*) Mark Sommer, diretor do programa de radio internacional A world of possibilities (http://www.awordofpossibilities.com).
(Envolverde/ IPS)

domingo, 14 de outubro de 2007

"Um lar de desperdício"

Descobri no canal pago GNT a série britânica “Um Lar de Desperdício”, voltada para economia de recursos energéticos no lar.

"Em cada episódio, Penney Poyzer, uma especialista em economia de energia e reciclagem de lixo, visita uma casa para saber como está o consumo da família que mora no local. Ela investiga se há desperdício de água, energia, gás, e confere se estão reciclando o lixo. A idéia é despertar a consciência ecológica e ensinar a gastar com responsabilidade." (do blog Folha Verde)

O interessante é que o programa procura unir a abordagem ecológico-consciente à prática: a apresentadora procura sempre mostrar às famílias o quanto de dinheiro elas estão economizando com cada uma de suas ações de redução de desperdício.

Interessou? Abaixo vídeos legendados do primeiro programa, encontrados através do blog Folha Verde.

Aproveitem!

Episódio 01 - Parte 01



Episódio 01 - Parte 02



Episódio 01 - Parte 03

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Água Mineral: Um sucesso que ameaça o meio ambiente

Água mineral: Um sucesso que ameaça o meio ambiente
A mais promissora área da indústria de bebidas representa uma ameaça para o meio ambiente e para as mais de um bilhão de pessoas que não têm acesso adequado à água. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (09), pelo WorldWatch Institute (WWI), a indústria de água mineral é a que mais cresce no mundo, colocando em risco as nascentes e as reservas aquáticas subterrâneas. Além disso o processamento e o transporte da água mineral exigem volumes significativos de energia. Para finalizar, milhões de toneladas de polietileno tereftalato (PET) são utilizadas para fabricar as garrafas que embalam o líquido, sendo que a grande maioria delas não é encaminhada para reciclagem. Pelos cálculos do WWI, anualmente, cerca de dois milhões de toneladas de garrafa PET vão parar nos aterros sanitários dos Estados Unidos, aumentando o volume do lixo, impermeabilizando o solo e dificultando a decomposição de outros resíduos.A International Bottled Water Association (Associação Internacional de Água Engarrafada) informou que, em 2005, o Brasil se tornou o quarto maior consumidor mundial de água mineral, tendo superado Itália, Alemanha e França.Entre 2000 e 2005, a demanda brasileira por água engarrafada cresceu praticamente 80% e o consumo per capita aumentou 68% nesse mesmo período. Nossa situação só não é tão grave como a de outros países porque em termos de reciclagem estamos um pouco melhor do que a média. Nos Estados Unidos, o grau de reciclagem das garrafas PET está decaindo. Chegou a 23,1% em 2005, depois de ter atingido um percentual de 39,7% em 1997. No Brasil, ao contrário, quase a metade das garrafas PET são encaminhadas para a reciclagem. Em 2005, 47% delas foram reprocessadas, segundo dados do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre). Por outro lado, sabemos que no Brasil, as garrafas que não seguem para reciclagem quase nunca vão para aterros sanitários. Acabam em lixões, terrenos baldios, praias e rios, como é fácil constatar.O consumidor consciente pode ajudar a resolver o problema simplesmente instalando um filtro em sua casa e deixando de lado a água mineral. Assim, ele vai reduzir a pressão exploratória sobre as nascentes de água, economizar a energia que é gasta no processamento e no transporte da água engarrafada, e diminuir a demanda por garrafas PET. A sociedade, o meio ambiente e o seu bolso agradecem, já que a água mineral custa entre 20 e 10 mil vezes mais do que a água corrente da torneira. (Envolverde/Instituto Akatu)

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Esses dias na rádio CBN foi divulgada a informação da parceria do Carrefour com uma ONG para tornar viável a reciclagem do isopor.Tinha-se a lenda de que isopores não são recicláveis, mas isto se deve ao fato deles serem muito leves e portanto, pouco rentáveis.
Nas lojas Carrefour, estão sendo recolhidos isopores para reciclagem.
Portanto, quando você comprar uma mussarela, um presunto, um eletrodoméstico, etc, lembre-se de reciclar as embalagens
O isopor é um dos plásticos que mais demora para se decompor no meio ambiente

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Mudança

"Devemos ser a mudança que queremos para o mundo" - Gandhi

Que tal colocarmos sites relacionados para que quem entre no blog faça sua pesquisa?

Óleo de cozinha

Óleo de Cozinha – Dicas para coleta

Um litro de óleo de cozinha jogado fora contamina um milhão de litros de água, além de obstruir canos das redes de esgoto. No comércio, a coleta já é feita há anos. Agora começam a surgir alternativas para as casas.
Em São Paulo, a ONG Trevo faz coleta há três meses, de graça. O interessado deve telefonar e combinar o dia, desde que tenha armazenado mais de 30 litros (mais viável para condomínios). O Pão de Açucar aceita óleo em PET de dois litros, por enquanto em nove unidades.
(Folha de São Paulo, 29 de Setembro de 2007)

O óleo de cozinha, quando descartado de forma inadequada no meio ambiente, atinge os rios prejudicando a impermeabilização dos leitos e terrenos do entorno e contribuindo para a ocorrência de enchentes.
Junte o seu óleo e participe desta nova atitude a favor do planeta.

Como entregar o óleo nas estações de reciclagem?
• Depois que o óleo esfriar, armazene em uma garrafa PET (àquelas de refrigerante).
• Tampe bem e deposite-a no coletor marrom, que você encontra em 9 Estações de Reciclagem Pão de Açúcar – Unilever.
Os PET´s recebidos também serão reciclados.
Lojas Pão de Açúcar que já possuem o coletor de óleo cozinha:
Borba Gato • Brooklin • Real Parque • Morumbi • Pedroso • Portal • Ricardo Jaffet • Santo Amaro • Carneiro da Cunha

http://www.grupopaodeacucar.com.br/meioambiente/
Trevo (SP): 11 35312116

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Brasileiro gasta mais com o carro do que com educação

Fenômeno ocorre mesmo entre famílias com filhos, mais ricas e escolarizadas.

Valor gasto com impostos também supera despesas destinadas a cursos, escolas ou material didático, aponta análise feita pelo IBGE.

Os brasileiros, mesmo os mais escolarizados, mais ricos ou os que têm filhos, gastam mais mensalmente com carro do que com educação. O valor que pagam em impostos também supera os pagamentos destinados a cursos, escolas ou aquisição de material didático.Segundo a análise feita pelo IBGE na POF, o valor destinado à educação nas famílias em que o responsável pelo domicílio tem ao menos o ensino médio completo (11 anos ou mais de estudo) corresponde a 4,9% de seu orçamento. Já o gasto com aquisição de veículos ou combustível representa 10,8%.Entre brasileiros que chegaram a cursar o primeiro ciclo do ensino fundamental (que vai da 1ª à 4ª série), mas não o concluíram, o gasto familiar com educação é de 1,4% do orçamento, percentual igualmente menor do que o verificado para os gastos com aquisição de veículos ou combustível (6,9%).O gasto com impostos também supera, nessas faixas de escolaridade, a despesa com educação. No caso dos mais escolarizados (11 anos ou mais de estudo), ele chega a 6,4%. Entre os que têm entre 1 e 3 anos de estudo, é de 2,1%.A mesma realidade -gastos com veículos superando o investimento em educação- é verificada mesmo quando se compara apenas casais com filhos -que, em tese, teriam mais gastos educacionais. Nesse caso, a proporção do orçamento que vai para a educação, independentemente do nível socieconômico do chefe de família, é de 3,9%, enquanto o gasto com aquisição de veículo e combustível fica em 10,2%.Para o pesquisador do IBGE José Mauro de Freitas Júnior, é preciso considerar nessa comparação que, no caso da educação, famílias com filhos na escola pública não têm gastos com mensalidades escolares. Como se sabe -pela Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio- que 87% das crianças de 7 a 17 anos estudam na rede pública, isso pode fazer a diferença na comparação."É preciso lembrar que, até um determinado nível de ensino, a educação é uma obrigação do Estado. Também não estamos discutindo a qualidade da escola pública", diz Freitas.Porém, tabulação feita pela Folha nos dados da POF mostra que, mesmo quando se analisa apenas as famílias de maior renda - e com mais capacidade de pagar escola particular- e onde há mais de dois moradores no domicílio -não se tratando, portanto, de casal sem filhos-, o maior dispêndio em veículos em comparação com a educação se mantém.Quando o investimento em educação é comparado com a faixa etária do chefe de família, o maior gasto proporcional aparece entre os brasileiros que estão entre os 40 e 49 anos.O gerente da Pesquisa de Orçamentos Familiares, Edilson Nascimento da Silva, explica que essa é a população que está em seu pico de produtividade em termos de rendimento no mercado de trabalho. Com mais renda, é natural que sobrem recursos para despesas com educação.A POF revela também que a presença de uma pessoa com nível superior eleva significativamente a renda familiar.Essa situação, no entanto, corresponde a apenas 16% das famílias. Nas demais, nenhum membro atingiu nível superior.Em todas as classes sociais analisadas, no entanto, alimentação, habitação e transporte são os itens que mais pesam no orçamento familiar.

NELSON MANDELA, GENIAL

Galera, a Sabrina me mandou isto e compartilho, pois creio que tem a ver com todos nós e com nosso idealismo. Espero que gostem.

NOSSO MEDO
por Nelson Mandela

Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados.

Nosso medo mais profundo é que somos poderosos além de qualquer medida.

É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora.

Nós nos perguntamos:
- Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso?

Na realidade, quem é você para não ser?

Você é filho do Universo.

Se você se fizer de pequeno não ajudará o mundo, não há iluminação em se encolher para que os outros não se sintam inseguros quando estiverem perto de você.

Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós.

Não está apenas em um de nós, está em todos nós.

Conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo.

Quando nos libertamos dos nossos medos, nossa presença automaticamente libera os outros.